E bem, desde que comecei a dar aula ( e já tem quase 2 anos ), notei que a maior dificuldade dos alunos é quando chega a hora de definir em palavras conhecimentos que começaram a ser construídos.
Segundo o João Ruiz, autor de um livro de metodologia da pesquisa que li na faculdade, um indivíduo só de fato domina um conhecimento, quando consegue definir no papel.
É claro que nem todos os métodos de estudo são válidos pra todo mundo, generalizar nesses casos é sempre um erro, mas de fato quem ainda não encontrou seu método de estudar, vale a pena testar esse. Por isso além de assunto técnicos, corriqueiros e tudo mais, vou trazer sempre que possível material de leitura que é o elemento fundamental para escrita.
Para começar gostaria de recomendar uma coleção de 5 livros que li no mês de fevereiro.
Percy Jackson
Escritos por Rick Riordan, os livros contam a história de um herói semi-deus em dias atuais, traz para os tempos modernos mitos gregos de uma maneira muito agradável, e em hora nenhuma no livro você se sente numa aula de chata de história (não que todas as aulas de história sejam chatas), embora seja ótima para lembrar de alguns mitos e conhecer outros.
É uma aventura para jovens, mas recomendo a qualquer um que não tenha hábito de leitura, pois o ritmo é dos mais agradáveis que já li.
E se for comprar com outras aventuras fantásticas escritas pra jovens, seria algo como:
- Harry Potter - acredito que seja tão bom ou melhor, pois tem a mesmo ritmo frenético, porém o enredo parece ter sido melhor trançado.
- Narnia - embora Narnia tenha seu valor, acho a leitura enfadonha e as crônicas repetem sempre muitos elementos, coisa que no Percy Jackson não acontece pois o autor usa ciclos da história para plottwitters de explodir cabeças.
- Hobbit - acho que são obras muito diferentes para realizar uma comparação justa, o que posso dizer é que o Riordan imprimiu uma urgência no ritmo dos livros que prende o leitor de uma maneira que eu nunca tinha sentido (especialmente no 5º - O último olimpiano), coisa que o Hobbit não tem, porém falha (na minha opinião, como sempre) no senso de humor que é uma das grandes qualidades da saga de Bilbo Bolseiro.
A minha única ressalva é em relação ao filme, eu só assisti 10 min, mas foi ruim o suficiente para desligar a TV.

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